Gravidez

Bebê saudável: cuidados que começam ainda na gestação

Ter um bebê saudável é o maior desejo de praticamente todas as mulheres que se imaginam ou se descobrem grávidas. Muito mais do que a preferência pelo sexo, aptidões, habilidades e gostos de seu filho, o enxoval e até mesmo o tipo de parto, uma preocupação que vai acompanhar a gestante por toda a gravidez é a saúde do bebê.

Mas os cuidados necessários começam antes mesmo de seu nascimento, ainda na gestação: uma gravidez saudável é o primeiro passo para estimular um desenvolvimento saudável, e existem várias coisas que a futura mamãe pode fazer para se cuidar e cuidar do seu pequeno.

Descubra quais são os principais cuidados que devem ser tomados na gestação para manter o bebê saudável:

Tudo começa no pré-natal

Pré-natal é o nome dado às consultas e exames que antecedem o nascimento, e que têm como objetivo acompanhar a gestação. O pré-natal deve ser iniciado logo com a confirmação da gravidez (ou antes, quando for possível), e, além dos exames recomendados pelo médico, das vacinas que a gestante pode precisar atualizar e dos ultrassons (normalmente muito esperados pelos pais), nas consultas é possível receber orientações sobre hábitos de saúde, tirar dúvidas sobre o parto e sobre os cuidados com o bebê nas primeiras semanas.

Durante as consultas do pré-natal, o médico vai observar o estado de saúde da gestante, perguntar sobre possíveis incômodos ou problemas comuns dessa fase (como náuseas, enjoos, cansaço excessivo e dificuldade para dormir) e orientar sobre mudanças no estilo de vida que contribuem para o desenvolvimento do seu bebê.

Dica: Exames de pré-natal: saiba quais são e quando fazer!

Nutrição para manter o bebê saudável

alimentação é um dos aspectos mais importantes para a formação de um bebê saudável. Ao contrário do que se costuma dizer, a gestante não deve “comer por dois”, e sim privilegiar uma alimentação nutritiva, sem deixar de ingerir nenhum grupo alimentar. As refeições diárias devem conter carboidratos integrais (arroz integral, pães, aveia), proteínas (de origem animal — carne bovina, peixe, frango, ovos), hortaliças, legumes e frutas, além de laticínios (leite, iogurte) e gorduras boas (oleaginosas, abacate, azeite de oliva).

Por outro lado, existem alimentos que devem ser evitados pelas futuras mamães para prevenir intoxicações ou outros problemas de saúde: peixe cru, adoçantes, embutidos e alimentos ultra processados não devem fazer parte do cardápio.

Uma alimentação saudável durante a gestação evita carências nutricionais e contribui para o desenvolvimento do bebê.

Suplementar para prevenir

Durante a gestação, o médico pode indicar a suplementação de algumas vitaminas e minerais que talvez não sejam consumidos em quantidade suficiente por meio da alimentação, e sua carência pode prejudicar o desenvolvimento do bebê. O cálcio, por exemplo, é essencial para a formação dos ossos; o ferro tem grande importância no transporte de nutrientes pelo sangue; o ômega 3 contribui para a formação do cérebro e dos nervos — por isso, se a futura mamãe não consome leite, carnes ou peixes gordos com frequência (ou no caso de vegetarianas), pode ser necessário utilizar um suplemento vitamínico durante a gestação.

Porém, existe um suplemento considerado essencial na gravidez, independentemente do estilo de vida e alimentação da gestante: o ácido fólico. Esse nutriente participa da formação e do fechamento do tubo neural, e sua deficiência pode causar problemas congênitos (como espinha bífida); por isso a suplementação é indicada assim que se descobre a gravidez — ou até mesmo antes, quando for possível.

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Corpo em movimento

A gravidez não impede que a futura mamãe pratique esportes ou atividades físicas — tomadas as devidas precauções, é claro. A não ser que o médico recomende repouso ou restrições a exercícios, a gestante pode continuar com a mesma rotina de atividades que tinha antes da gravidez.

Existem ainda exercícios específicos para essa fase da vida, que buscam fortalecer o corpo e desenvolver força e resistência para suportar o peso extra da gravidez e facilitar o parto. Além disso, exercícios físicos moderados (como hidroginástica, caminhada, natação e yoga) liberam serotonina no organismo, trazendo sensação de bem-estar, melhorando o humor e contribuindo para a qualidade do sono.

Abandonando maus hábitos

Muitas mulheres encaram a gravidez como um incentivo para abandonar hábitos que prejudicam a saúde, como o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, de junk food (lanches, pizza, alimentos gordurosos) e principalmente o cigarro.

Fumar aumenta os riscos de aborto espontâneo nos primeiros meses e de parto prematuro, e compromete o desenvolvimento do bebê. O consumo de álcool também pode ter consequências graves, já que ele é rapidamente absorvido pela placenta, e se consumido diariamente, pode causar síndrome alcoólica fetal — que envolve problemas congênitos e dificuldade de aprendizagem. Portanto, se você quer ter um bebê saudável, livrar-se desses hábitos nocivos é um bom começo!

Controle do estresse e ansiedade

A ansiedade que acompanha a gestação é bastante comum, mas pode prejudicar o desenvolvimento do bebê e afetar a saúde da futura mamãe. O estresse pode interferir na absorção de nutrientes, na liberação de toxinas e até no ritmo dos batimentos cardíacos da mulher, e todas essas alterações são sentidas pelo bebê ainda na barriga.

Para controlar a ansiedade e o estresse, existem algumas alternativas: yoga, técnicas de relaxamento, massagens, aromaterapia, caminhadas leves e até brincar com animais de estimação são opções simples e eficazes.

Dica: Como controlar a ansiedade na gravidez?

Pensando no futuro

Até a hora do nascimento, a saúde do bebê depende basicamente da saúde da gestante. Logo após o parto, a preocupação se volta principalmente para o bebê, e começa uma nova etapa na vida dos pais, com novos desafios e dificuldades.

Mas existe um cuidado importante que pode fazer toda a diferença para o futuro da criança: a coleta e armazenamento de células-tronco, obtidas a partir do sangue do cordão umbilical. O transplante dessas células tem sido estudado e divulgado extensivamente em todo o mundo, e já é utilizado no tratamento de mais de 80 doenças diferentes, como leucemia, linfomas e anemia falciforme.

Dessa forma, coletar e preservar células-tronco do cordão umbilical do bebê é uma forma de resguardar a saúde da criança desde os primeiros anos até a fase adulta — um investimento que merece ser avaliado pelos pais. Para saber mais sobre esse assunto e tirar todas as suas dúvidas sobre as células-tronco do cordão umbilical, fale com um consultor.

Os cuidados durante a gravidez são cruciais para o desenvolvimento de um bebê saudável, e muitas vezes alguns hábitos simples fazem toda a diferença na gestação e na primeira infância da criança. Além das dicas citadas acima, é importante contar com o acompanhamento de um médico de confiança e seguir suas recomendações para uma gestação tranquila e saudável, e aproveitar bastante essa fase linda na vida de uma mulher!

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    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    (CRM: 876879RJ)
    Graduação em Medicina pela Universidade Estácio de Sá;
    Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Residência Médica em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Certificado de Atuação na Área de Endocrinologia Pediátrica (CAAEP)- RJ; Mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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