Células-Tronco

Como funciona a coleta de células-tronco para cada tipo de parto

Parto normal ou cesárea? Essa é uma das maiores dúvidas das gestantes e desde a escolha do nome ao modelo do carrinho de bebê, todas as decisões são tomadas com muito cuidado. O tipo de parto, sem dúvidas, é uma das mais importantes e difíceis escolhas e pode se tornar ainda mais confusa para os pais que decidiram realizar a coleta de células tronco do cordão umbilical para serem armazenadas em um banco.

Os dois tipos de parto mais comuns têm seus prós e contras, mas, independente de qual for o escolhido, o processo de coleta de sangue e do tecido do cordão umbilical se mantém viável. Saiba mais sobre o assunto e veja o que fazer para que o processo seja tranquilo:

Como é realizada a coleta de células-tronco no parto?

O cordão umbilical é muito rico em células-tronco em sua fase mais primitiva, quando há maior potencial de formação de outros tipos celulares e, consequentemente, um amplo leque de aplicações terapêuticas.

As células-tronco encontradas no cordão umbilical podem ser extraídas do sangue e do tecido do cordão umbilical. Apesar de serem utilizadas em diferentes terapias, ambas apresentam menos chances de terem sofrido qualquer exposição a vírus, bactérias e ao meio ambiente quando comparadas às células-tronco coletadas da medula óssea.

Isso favorece maior eficiência terapêutica e um menor risco de complicações, no caso de uso.

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As células-tronco do sangue de cordão já são usadas há mais de 20 anos no transplante de medula óssea em pacientes com doenças sanguíneas graves, como: leucemias, anemias e imunodeficiências. Estudos também consideram essas células para tratamento, por exemplo, de lesões da medula espinhal, paralisia cerebral, doença vascular periférica e perda adquirida de audição.

Já as células-tronco do tecido do cordão são investigadas para uso terapêutico no tratamento de doenças como diabetes (tipo I e II), cirrose hepática, doenças cardíacas, Alzheimer e lesões esportivas.

A coleta de células-tronco do cordão umbilical é dolorosa? Existem riscos para a mãe ou o bebê? Saiba no vídeo a seguir.

E se o parto for de emergência?

Não tem problema. Caso o parto ocorra de maneira inesperada, a coleta ainda será possível da mesma maneira explicada acima. O importante é que a empresa contratada seja informada imediatamente e que o médico que está realizando o parto tenha conhecimento da escolha que os futuros papais fizeram.

ma equipe treinada fará a coleta do material, que só ocorre após o nascimento do bebê e o corte do cordão umbilical. O tempo máximo que a punção do sangue do cordão umbilical leva é inferior a 10 minutos e o procedimento de coleta não interfere nos procedimentos médicos do parto, seja normal ou cesárea.

Dica: O que leva os pais a armazenarem células-tronco dos seus bebês

Logo, a decisão de realizar o armazenamento das células-tronco do sangue do cordão umbilical não pode ser tomada de última hora. Planeje-se e contrate o serviço com antecedência para que esteja tudo preparado no dia do parto.

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O que acontece após a coleta?

Depois que o sangue está dentro da bolsa, ele é transportado para o banco que irá armazená-lo e recebe um tratamento adequado para manter sua viabilidade durante vários anos. Por esse motivo, é essencial saber os critérios importantes na escolha da empresa contratada, uma vez que o material deve ser manuseado com muito cuidado e respeitando vários padrões de qualidade.

A preservação é realizada através de uma técnica chamada criogenia, muito segura e eficiente. É importante pesquisar bem sobre as empresas que realizam esse tipo de serviço antes de fechar o contrato. Busque sempre por organizações de renome, estáveis, atualizadas e com boa experiência de mercado.

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Quer saber mais sobre a coleta de células tronco do cordão umbilical? Entre em contato conosco e tire todas suas dúvidas.

Categorias: Células-Tronco , Gravidez , Tipos de parto / Pós parto

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    Dra. Roberta Pasianotto Costa Trofo

    Dra. Roberta Pasianotto Costa Trofo

    (CRM 98.256/SP)
    Graduação em Medicina - Faculdade de Medicina de Jundiaí, 1999;
    Residência Médica em Clínica Médica e Patologia Clínica/Medicina Laboratorial na Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP;
    Especialização em Hematologia e Hemoterapia na Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP;
    Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial - SBPC.

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