Criança

Higiene do bebê: saiba tudo sobre as fraldas!

A chegada do bebê traz muitas tarefas para os casais de primeira viagem. Dentre elas, a organização do enxoval do seu filho: roupas, sapatinhos, forros de cama e fraldas, muitas fraldas!

É exatamente aí que surgem milhares de dúvidas. Qual é o melhor tamanho? Será que devemos usar fraldas descartáveis ou de pano? E qual é a melhor época para fazer o desfralde?

Mas, calma! Para responder a essas perguntas, preparamos este artigo com as principais informações acerca das fraldas! Venha conferir e acerte na escolha para seu filho!

Tamanho certo das fraldas para o bebê

O tamanho é o primeiro quesito a ser considerado na hora de escolher as fraldas para o bebê. Apesar de parecer uma tarefa simples, o tamanho deve ser avaliado com muito cuidado, visto que a escolha adequada é fundamental para proporcionar conforto e, ao mesmo tempo, manter a higiene do bebê.

Fraldas muito pequenas apertam a criança, o que pode causar hematomas, irritações e lesões na sua pele fininha e frágil. Por outro lado, fraldas grandes irão permitir vazamentos e ainda prejudicar a absorção adequada do xixi. Confira algumas dicas que lhe orientarão para uma escolha mais acertada:

Confira a embalagem

A primeira dica é verificar as orientações dadas pela embalagem. Normalmente, elas indicam qual o tamanho mais adequado de acordo com o peso e a altura do bebê. Essas informações são essências, já que as fraldas são produzidas para se adaptarem dentro de uma faixa de medidas, permitindo manter a adequada higiene do bebê, sem incomodá-lo.

Fique atenta aos sinais

Outra dica para acertar na medida das fraldas é ficar atenta aos sinais de que esse não está adequado. Mesmo seguindo as orientações da embalagem, pode acontecer do tamanho indicado não se adaptar bem às medidas do seu bebê.

São sinais de fraldas pequenas:

  • quando apertada, é normal aparecer marcas vermelhas nas regiões da pele que ficam em contato direto com a fralda, principalmente em torno das pernas e do abdômen, onde ela se prende;
  • fitas muito separadas uma das outras na hora de fechar na barriguinha do bebê é outro sinal de que o tamanho é pequeno para o seu filho;
  • a altura da fralda nas costas e na barriga também indica se ela está pequena. Nesse caso, a fralda fica muito baixa quando fechada, cobrindo apenas o bumbum e parte muito pequena da barriga.

São sinais de fraldas grandes:

  • caso a fralda esteja larga, é comum perceber vazamentos na roupa da criança, já que a fralda não está cobrindo suficientemente o seu bumbum;
  • na hora de fechar, as fitas ficam sobrepostas, ou seja, uma em cima da outra;
  • fralda muito alta nas costas e na barriga, acima do umbigo do bebê, indica que ela está grande para ele;
  • os elásticos também ficam frouxos na perninha e não seguram bem a fralda no corpo da criança, fazendo com que ela fique caindo ou se movendo.

Faça um teste

Uma dica simples e eficiente para verificar se o tamanho está adequado é colocar o dedo entre a fralda e o corpo do bebê. Caso esteja difícil de passar o dedo, a fralda está justa para ele. Porém, quando sobra espaço, a fralda está grande para o seu filho.

Diferentes modelos de fraldas

Existe uma infinidade de modelos de fraldas disponíveis no mercado. Escolher entre esses diferentes tipos depende das características de adaptação das crianças e das preferências da mamãe. Para ajudar na sua escolha, trouxemos informações acerca dos principais e modelos, com as suas vantagens e desvantagens. Confira:

Fraldas descartáveis

Atualmente, as fraldas descartáveis são preferidas pela maioria das mamães e papais, visto que elas são muito práticas e fáceis de utilizar. Além disso, são muito eficientes no quesito higiene do bebê, pois são absorventes, prevenindo vazamentos e deixando a criança limpa e seca ao longo do dia. Esse tipo de fralda pode ser dividido nos dois grupos a seguir:

Fraldas descartáveis respiráveis

Como o próprio nome já diz, essa fralda permite que a pele respire melhor, proporcionando mais conforto para o bebê. Essa característica é conferida por camadas de gel absorvente que deixam a pele mais seca e por um revestimento de tecido sobre a superfície que fica em contato direto com o corpo. As fraldas desse grupo são mais caras, mas causam menos alergias e assaduras do que as demais.

Fraldas descartáveis comuns

A grande vantagem desse modelo é que elas são consideravelmente mais baratas que as outras. No entanto, elas não contêm os vazamentos com tanta eficiência e, geralmente, são mais irritantes do que as fraldas do grupo anterior.

Fraldas de pano

Apesar da praticidade que as descartáveis trouxeram para o dia a dia do casal, as fraldas de pano começaram a ser utilizadas novamente nos últimos anos. Isso porque há uma crescente preocupação com o meio ambiente, fazendo com que os papais e mamães repensem as suas preferências. Assim, é cada vez mais comum ver bebês utilizando a boa e velha fralda de pano, que, de antiga, nada tem mais.

Com a demanda crescente por elas, o mercado se modernizou, trazendo fraldas estampadas e com fecho de botões ou velcros ajustáveis. Há, também, aquelas que possuem um centro absorvente, feito com faixas de algodão, as quais podem ser retiradas para lavar.

O tecido externo pode variar entre poliéster, algodão, malha ou plush, sendo que alguns possuem tecnologia que possibilita a secagem mais rápida. Portanto, opções de modelo não faltam.

As vantagens dessas fraldas são:

  • ecológicas, causando menos impactos ao meio ambiente;
  • econômica, já que são reutilizáveis;
  • por serem de tecido e não ter substâncias químicas em sua composição, podem causar menos alergias do que as fraldas descartáveis.

Mas, na contramão, dão um pouco mais de trabalho para os pais, visto que precisam ser lavadas após o uso e trocadas com mais frequência ao longo do dia.

Desfralde da criança

Outra questão que gera dúvidas e preocupações é o desfralde da criança. Aqui, muitas perguntas surgem: qual é a idade correta? Como fazer a retira da fralda? A seguir, vamos responder algumas questões e dar dicas para fazer o desfralde do seu filho. Confira:

Idade adequada

Não existe consenso quanto à idade ideal para retirar das fraldas. Especialistas orientam que o mais adequado é esperar até os dois anos, momento em que a criança já está mais independente e preparada para o desfralde. Antes disso, pode ser que sejam gerados desgastes para os pais e traumas para o filho.

Algumas crianças dão sinais de que já estão prontas, reclamando de estarem com a fralda suja, avisando que precisam fazer suas necessidades ou mesmo abaixando-se para tal.

Fazendo a retirada

Mesmo que a criança já esteja preparada, o processo pode ser um pouco demorado e desgastante para ambas as partes. Portanto é preciso muita calma e paciência nesse período, visto que pode acontecer dela fazer suas necessidades na roupa ou no chão. Algumas dicas:

  • começar fazendo o desfralde diurno, ou seja, deixando o seu filho sem fralda durante o dia e recolocando-a a noite, quando ele for dormir;
  • é importante escolher uma fase em que a criança esteja tranquila, evitando aquelas de grandes mudanças;
  • dê preferência aos períodos mais quentes, já que roupas molhadas podem causar mais desconforto no frio;
  • opte por vestir a criança com roupas mais leves, confortáveis e de secagem rápida;
  • converse com o seu filho, explicando que ele deve avisar quando precisar fazer xixi ou cocô. Caso faça na roupa, não brigue, pois ele poderá ficar constrangido, e assim, causar traumas e dificultar ainda mais o desfralde;
  • use um penico ou redutor de assento, que é mais confortável e ainda estimula a evacuação ao deixar as pernas dobradas e pressionar o abdômen.

Diante do exposto, ficou claro que são muitos os detalhes a se considerar na hora de escolher a fralda mais adequada para o seu bebê, não é mesmo? Mas, com certeza você acertará ao investir nas nossas dicas.

Então, que tal ajudar os seus amigos nessa tarefa? Compartilhe o nosso texto nas suas redes sociais!

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    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    (CRM: 876879RJ)
    Graduação em Medicina pela Universidade Estácio de Sá;
    Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Residência Médica em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Certificado de Atuação na Área de Endocrinologia Pediátrica (CAAEP)- RJ; Mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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