Criança

Por que os recém-nascidos dormem muito?

Uma das grandes dúvidas que a maioria das mães de primeira viagem têm quando passam o primeiro dia com seu bebê recém-nascido em casa, é a quantidade de horas ideal que eles devem dormir. Muitas mães, inclusive, acabam se assustando com o volume de sono de seus filhos, que passam boa parte do seu dia dormindo e interagindo pouco com o ambiente ao seu redor.

Se você está se questionando por que o recém-nascido dorme muito, esse artigo vai tentar te explicar o que acontece no organismo desses pequeninos para que eles sintam tanto sono ao longo do dia. Aproveite para tirar suas dúvidas sobre o assunto!

Recém-nascidos realmente dormem muito

Não se assuste ao achar que seu bebê recém-nascido está dormindo mais do que o necessário ao longo do dia. Essa situação é perfeitamente normal nos primeiros meses de vida do bebê – especialmente nos primeiros dias.

Recém-nascidos basicamente dedicam as suas horas acordadas do dia para mamar, chorar, interagir um pouco com o ambiente e voltar a dormir de novo. Para se ter ideia, no primeiro mês de vida do bebê, a expectativa é de que ele durma cerca de 16 horas por dia, restando apenas oito horas para as outras tarefas da sua “rotina”.

O sono é essencial para o bom desenvolvimento do bebê

Dormir, entretanto, é essencial para o desenvolvimento do bebê e, por isso, é uma etapa importantíssima do crescimento, que deve ser valorizada e preservada por seus pais e familiares.

Enquanto o bebê dorme o organismo se dedica a desenvolver tanto suas estruturas físicas, como também o aspecto psicológico do recém-nascido, permitindo que seu Sistema Nervoso Central e sua memória sejam bem trabalhadas.

Dormir também vai influenciar significativamente no humor do bebê, já que, assim como os adultos, a privação do sono pode causar sensação de cansaço e estresse – sintomas que deixam qualquer pessoa facilmente mau humorada.

Alguns fatores podem influenciar no tempo de sono do recém-nascido

O sono do bebê, apesar de ser uma característica natural observada durante os primeiros meses de vida, pode ser afetado por fatores externos, que limitam sua capacidade de relaxar e dormir.

Alguns desses fatores – que devem sempre ser observados pelos pais – são a fome, diagnósticos de doenças e o excesso de estímulo durante o dia, que podem deixar o bebê irritado e com dificuldade de pegar no sono. Existem também fatores que podem aumentar a vontade de dormir nos recém-nascidos, como por exemplo, um dia muito agitado e com novos aprendizados, deixando-os mais cansados e propensos para dormir.

O psicológico da mãe durante a gestação também tem influência no sono

Bebês recém-nascidos que apresentam problemas para dormir podem também ter desenvolvido essa dificuldade ainda no período de gestação. Alguns especialistas afirmam que existe grande relação entre quadros de depressão ou ansiedade em mães durante a gestação, e o nascimento de bebês com problemas de sono.

Por esse motivo, preocupar-se com a saúde do psicológico materno também é uma boa maneira de garantir que seu bebê tenha o volume de sono adequado para seu repouso e desenvolvimento.

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O volume de sono diminui gradativamente com o crescimento

A redução do volume de sono é natural de acordo com o crescimento do bebê, que pode chegar a dormir apenas 12 horas quando alcança os três anos de idade.

Você garante o volume de sono adequado para seu filho recém-nascido? Acredita que ele está dormindo em excesso ou muito pouco? Compartilhe conosco suas opiniões e experiências! Não deixe também de assinar a nossa newsletter e receber outros conteúdos como esse!

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    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    Dra. Mariana Mader Pires de Castro

    (CRM: 876879RJ)
    Graduação em Medicina pela Universidade Estácio de Sá;
    Residência Médica em Pediatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Residência Médica em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
    Certificado de Atuação na Área de Endocrinologia Pediátrica (CAAEP)- RJ; Mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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