Este material reúne exemplos clínicos que comprovam a aplicação prática e o valor terapêutico do armazenamento familiar.
Leucemias

Doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida. No Brasil, são diagnosticados 8.460 casos infantojuvenis por ano, representando 28% dos cânceres entre 0 a 19 anos.
Tratamento:
Quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea. O transplante de células-tronco hematopoéticas do cordão umbilical de um doador compatível é uma das opções.

Envio das células:
Tratamentos em centros de transplante em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Neuroblastoma

Tumor sólido extracraniano, terceira neoplasia mais comum na infância (um caso a cada 7.000 nascidos vivos), responsável por cerca de 15% das mortes por câncer pediátrico.
Tratamento:
Inclui cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. Pode ser necessário o transplante autólogo de células-tronco do cordão umbilical ao longo do tratamento para a recuperação da medula óssea do paciente.

Envio das células:
Transplantes no Brasil (Hospital Pequeno Príncipe – PR) e exterior (Hospital Niño Jesús – Espanha).
Anemia falciforme

Doença genética que afeta os glóbulos vermelhos, comprometendo o transporte de oxigênio e causando crises dolorosas. Mortalidade infantil (menores de 5 anos) pode chegar a 25–30%.
Tratamento:
O transplante de medula com células-tronco hematopoéticas permite a cura do paciente reconstituindo a hematopoese e fazendo com que a medula passe a produzir glóbulos vermelhos normais e saudáveis.

Envio das células:
Transplantes entre irmãos realizados no Hospital 9 de Julho – SP.
Talassemia

Doença genética que compromete a produção da hemoglobina, levando à anemia grave. Estima-se hoje a incidência de hemoglobinopatias em 1% da população brasileira.
Tratamento:
Transfusões sanguíneas regulares tentam manter o número de glóbulos vermelhos próximo ao normal, mas trazem riscos ao paciente. Atualmente, a única opção curativa é o transplante de células-tronco hematopoéticas, incluindo do cordão umbilical, principalmente quando há um doador compatível.

Envio das células:
Transplante no Hospital 9 de Julho – SP.
Anemia de Fanconi

Síndrome genética rara, associada a defeitos na reparação do DNA. Leva à falência progressiva da medula óssea, anomalias físicas e risco aumentado de leucemia e outros tumores sólidos.
Tratamento:
O transplante de células-tronco hematopoéticas é o único tratamento preventivo e curativo para os problemas do sangue e medula óssea. O cordão umbilical pode ser uma alternativa valiosa em transplantes relacionados e não relacionados.

Envio das células:
Transplante no Hospital Samaritano – SP.
Aplasia de medula

Falência da medula óssea, com queda global das células sanguíneas, causando anemia, infecções frequentes e hemorragias. Pode ser adquirida (toxinas, radiação ou infecções virais) ou hereditária, e afeta aproximadamente duas a seis pessoas por milhão por ano no mundo, com cerca de 300 a 400 novos casos por ano no Brasil.
Tratamento:
O transplante de células-tronco hematopoéticas é a melhor forma de tratamento. Para isso, são utilizadas células-tronco do sangue do cordão umbilical ou da medula óssea de um doador saudável e compatível.

Envio das células:
Transplante no Hospital Brasília – DF.
Paralisia cerebral

Transtorno motor mais comum da infância, afetando duas a três crianças a cada 1.000 nascidos vivos. Resulta de lesões cerebrais intrauterinas e/ou perinatais, como hipóxia, hemorragia ou AVC.
Tratamento:
Baseado em terapias para otimizar funções motoras. Estudos indicam que células do sangue e tecido do cordão umbilical podem atuar por sinalização parácrina, facilitando a conectividade neural e melhorando a função motora.

Envio das células:
CordVida foi o laboratório brasileiro que mais enviou amostras para o ensaio clínico da Duke University (EUA) com crianças com paralisia cerebral.
O futuro
Esse gráfico evidencia a relação direta entre o aumento da incidência de neoplasias hematológicas e o envelhecimento da população, o que indica o aumento exponencial da chance de uso das células-tronco do cordão ao longo da vida.
Em números:
Incidência de doenças por faixa etária nos EUA
Uma em 100.000 pessoas
Mieloma
Leucemias
Linfomas

Acesse o site da Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea com a lista dos mais de 80 centros que realizam transplantes de medula óssea no Brasil: www.sbtmo.org.br/centros-tcth/
Excelência a favor da vida
O envio das células é realizado de forma gratuita para as famílias, com a máxima segurança, seguindo os mais altos padrões e protocolos de qualidade para o armazenamento e transporte desse rico material biológico.
Todas as células enviadas pela CordVida chegaram nos centros transplantadores brasileiros, americanos e europeus com a integridade totalmente preservada e prontas para a utilização nos tratamentos.

Referências Bibliográficas:
- LEUCEMIA. Instituto Nacional do Câncer: INCA, 2022. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2025.
- LEUKEMIA IN CHILDREN. Cedars Sinai, Los Angeles, California, [s.d.]. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2025.
- WALLER-WISE, R. Umbilical cord blood: information for childbirth educators. J Perinat Educ, v. 20, n. 1, p. 54-60. 2011. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2025.
- SUN, J.M. et al. Effect of Autologous Cord Blood Infusion on Motor Function and Brain Connectivity in Young Children with Cerebral Palsy: A Randomized, Placebo-Controlled Trial. Stem Cells Transl Med, v. 6, n. 12, p. 2071-2078. 2017. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2025.
- FISH, J.D.; Grupp S.A. Stem cell transplantation for neuroblastoma. Bone Marrow Transplant, v. 41, n. 2, p. 159-65. 2008. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2025.
- NING, B. et al. Autologous cord blood transplantation for metastatic neuroblastoma. Pediatr Transplant, v. 20, n. 2, p. 290-296. Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2025.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Doença falciforme: diretrizes básicas da linha de cuidado, 2015. Disponível em: . Acesso em 25 set. 2025.